Este vídeo foi feito durante o Encontro de Culturas Tradicionais em 2016 é um evento anual no qual líderes indígenas, representantes de comunidades tradicionais e pessoas de todo Brasil se unem no estado de Goias para trocar, aprender saberes.
Nesta época eu viajava de mochila por essa região do Brasil em busca de compreender rituais que envolvem o corpo feminino, coletar histórias, abrir minha mente para questionamentos - que serão discutidos aqui - e permitir que meu corpo se integrasse a diferentes paisagens, sentidos e sentimentos.
O parto é sempre difícil?
Em ''´Pariremos con placer'' Casilda Rodriganez traça a capacidade orgástica disponível em todos os corpos femininos, desde sua biologia a análise social, a autora afirma que é um direito de todas o de parir, gozando. Leia mais aqui
De onde veio a ''posição'' certa para parir?
Com a invenção da clínica, da profissão médica o parto passou a ser um procedimento cirúrgico, havendo assim a terceirização do corpo feminino - em relação a terceirização da Terra, ''incapaz'' de gestar e ''parir'' seus frutos em seu próprio tempo leia no artigo ''entre agrotóxicos e hormônios - do corpo a terra mais uma vez- '' contudo, especulações afirmam que essa posição surgiu quando Luís XIV, “O Grande” interviu no parto quando quis ver seu filho nascer, desde então essa posição se popularizou.
E se o bebê não ''descer''?
Deixo a resposta para Domingas e ratifico que esta é a visão de uma parteira tradicional da região do Cerrado, localizada na Chapada dos Veadeiros - GO, Brasil. Existem outras formas para que este fenômeno natural aconteça.
** Este post não visa ser pejorativo em relação a medicina alopática, ela segue salvando muitas vidas, mas abre para os questionamentos sobre o parto de um modo mais simples e naturalizado.
Afinal, a mulher pode ESCOLHER como parir? Quais seus direitos?
veja no post '' Puta que te pariu''